segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Dia quarenta e um e quarenta e dois - Greenwich - I! Day forty one and forty two - Greenwich - I!

Este domingo foi mais um dia de muito sol aqui pelo país da chuva! Atenta à previsão fiz um planeamento outdoor com algumas passagens indoors. Já tinha lido que a zona de Greenwich era muito bonita e que tinha atrações para um dia inteiro. Mediante essa informação, pesquisei e realmente há muita coisa para ver em Greenwich. Toda a gente já ouviu falar, pelo menos na escola, no Meridiano de Greenwich e da hora de Greenwich. Mas, para além do Meridiano há mesmo muito com que nos ocupar por aquelas bandas. Por ser um pouco afastada do centro de Londres, não será uma das opções prioritárias de quem vai visitar a cidade, mas se tiverem tempo reservem pelo menos uma manhã para se "dividirem entre o Oriente e o Ocidente" 😖 .
Comecei a jornada na estação de Cutty Sark e não é de whisky que vou falar 😉. Assim que se sai da estação encontra-se um barco atracado no meio do passeio, um veleiro britânico e o único sobrevivente deste tipo de navios, usado para transportar chá para o comércio do Império Britânico no século XIX. Para visitá-lo paga-se £12,5! Não paguei, não entrei! Não é algo que eu quisesse meeeeesmo conhecer, portanto poupei umas libras. Fiz um registo fotográfico do veleiro e também da estrutura que nos leva ao FOOT TUNNEL, ou seja, um túnel pedonal que faz a passagem por baixo do Rio Tamisa, para a outra margem. Eu não desci ao túnel, porque não queria ir para a outra banda, mas tirei uma imagem da internet para mostrar: 
Cutty Sark
Cutty Sark
Entrada Foot Tunnel
http://www.urban75.orglondongreenwich-foot-tunnel-photos.html

Na vista para a outra margem tínhamos um barco de cruzeiro atracado e via-se um pequeno barco de passeio a cruzar o rio.


Depois de ver as vistas, sigo as indicações da Universidade de Greenwich. Um lugar que, atrevo-me a dizer, apetece estudar!! Não entrei, mas o espaço exterior é de uma beleza fabulosa. Os jardins foi o que mais impressionou, talvez por estar um sol fantástico, porque se estivesse a chover não tinha  vontade de rebolar naquela relva tão verdinha 😄. Virado para o rio existe um portão… fica ao vosso critério o objetivo do mesmo. Todos os edifícios são de uma imponência respeitável. Talvez me candidate... 😛.

Só se pode andar nos espaços exteriores. Era domingo, estava tudo fechado. Não sei se durante a semana se pode entrar para conhecer o espaço interior, o que por acaso teria gostado muito de fazer.

Do outro lado da rua em frente da universidade encontra-se o Museu Marítimo Nacional. Para quem gosta de mar, barcos, naufrágios, equipamentos náuticos e tudo o que envolve esta área, este é o sítio perfeito para visitar. A caminho da entrada está um monumento simbólico às 128 vítimas da Expedição ao Ártico liderada pelo Capitão Sir John Franklin em 1845. Depois de 3 expedições bem sucedidas, esta seria a última pois os dois navios ficariam presos no gelo. Todos os membros morreram. Existe neste momento um filme em exibição no museu que retrata esta tragédia, chama-se “Death in the Ice”. O museu é gratuito.

Lá dentro há paredes com pensamentos, há barcos em miniaturas, há artefactos que nem imaginava existirem, há vitrais réplicas das que existiram nos barcos, alguns até originais, há os distintivos que representavam as diferentes frotas e também os instrumentos usados para se guiarem pelas estrelas.
Não faltam os instrumentos assustadores usados na medicina, estátuas a representar figuras importantes da época e nem faltou à chamada o nosso Vasco da Gama que descobriu o caminho marítimo para a Índia (Ásia).
Depois destas 3 visitas, estou quase no final manhã, mas ainda há muito para ver.  

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