segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Dia quarenta e oito e quarenta e nove – British Museum I e…! Day forty eight and forty nine – British Museum I and…!

Hoje foi um dia de “Teste à Boa Disposição”. Começar por dizer que, quando acordo e olho para a janela não há sol. Já sabia que o tempo ia estar cinzento, mas constatar o facto demora o bocadinho a assimilar. Ok, não está sol mas está ótimo para andar porque a previsão é de chuviscos, nada de trovoadas! Toca a preparar para sair de casa. Feliz e contente já convencida do dia de Não-Sol, chego à estação: Não há Comboios!!! 😨 Caramba!! Toca a despachar ir para a paragem de autocarro: Putney e de lá Waterloo. Tudo tranquilo, vou perder o tempo da viagem de autocarro que demora muito mais tempo que de comboio, mas hei-de compensar durante o dia. Chegada a Waterloo, a linha que me levava diretamente ao British Museum, estava fechada!! 😈 Carambax2!!! Calma! Respira fundo!! Ver opções de contornar o problema. Lá me resolvi por uma das opções possíveis, e que para mim seria a melhor por ser a mais rápida, mas que mesmo assim me atrasou meia hora. Resumindo, saí de casa perto das 9:00 e cheguei ao primeiro destino quase pelas 11:00. Carambax3!!!
Comecei pelo British Museum. Não se compara com o Museu de História Natural, mas é muito interessante e para quem gosta de civilizações antigas, múmias, faraós, hieróglifos, etc, este é um lugar a não perder quando vierem a Londres. No Museu de História Natural passei o dia inteiro, neste passei 3 horas. É gratuito e à entrada está à venda o mapa do museu, custa £2. Adquiri um e ainda bem que o fiz, caso contrário sentir-me-ia perdida, pois tem imensas galerias muito semelhantes.
Só uma curiosidade em 2012 foi o terceiro museu mais visitado do mundo, com 5.575.946 visitantes.
O edifício é lindo, e muito semelhante aos outros por onde já passei, grandes colunas em mármore suportam a entrada que lhe dá um aspeto grandioso. O hall que nos dá as boas-vindas é super bem iluminado (e estava um dia escuro) uma vez que o tecto é de vidro o que dá uma grande luminosidade.
Sem saber muito bem por onde começar, olho para a direita e vejo a sala dos Pilgrims (peregrinos), uma sala interativa em que acedia ao wi-fi próprio e através do telemóvel apontava para um peregrino que quisesse conhecer e ele falava comigo. Ok, muita coisa não percebi, mas o facto de interagirmos com o sistema é muito interessante.
Opto por me manter no rés-do-chão e ver todas as galerias e depois ir subindo ou descendo, sim porque no -1 também tem exposições.
A sala seguinte para além de muitos livros, tem outros artefactos que mereceram o meu flash, apesar de não saber muito bem o que estou a fotografar vou disparando e depois leio a explicação, mas é demasiada informação! É tanta coisa, que chego a uma altura em que não consigo assimilar e reter. 
Na minha demanda pelo passado, passeio-me junto ao Hércules, que olha para mim como se não me visse. Contorno Zeus que se mantém imóvel à minha passagem e defronto-me com o amoroso Cupido mas, nenhum deles me dá conversa! 💔 

Triste e solitária viajo para a América do Norte, à procura de novas personagens. Por aqui encontro as indumentárias e as máscaras usadas em determinados rituais. Há uma secção dedicada aos povos Aborígenes que nos mostra a sua capacidade de sobrevivência em situações bastante difíceis. 
Dali dou um saltinho ao meu continente de Eleição: África. As cores, os trajes, a vida, a cultura, a simplicidade, o afeto, a humildade, etc… tudo isso me fascina neste continente. A imagem central é reciclagem de chapa. São centenas de pequenos rectângulos agrafados uns aos outros que dá aquele efeito de tapete. É esta imagem que se vê assim que se entra na galeria, dá a sensação que é uma manta, mas quando nos aproximamos vimos a fantástica obra de arte que ali está.
Será que continuo em África ou voo para outro continente? 😉

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