De seguida
enfrento o frio lá fora e dirijo-me ao próximo ponto no mapa a Igreja de St.
Michael at the North Gate, a entrada é gratuita mas se pagarmos podemos subir à
torre para ver a vista da cidade, como estava tudo tapado, essa hipótese foi
imediatamente eliminada. É bonita por dentro mas nada de excepcional, já por
fora tem o cemitério mais mórbido que já vi na minha vida. Mesmo à filme de
terror. As campas um pouco tortas, túmulos ancestrais, a neve que lhe dá o ar ensombrado,
mas o mais incrível é que é no meio da cidade, junto das avenidas principais. Perturbante!
Depois de
me recompor deste cenário digno de Hitchcock vou até um dos poucos Colleges (faculdades) abertos
ao público. É pago e não há visitas guiadas. Dão-nos um mapa e facilmente
percorremos as áreas principais, como o Dinning Hall (cantina dos estudantes),
a capela, os jardins, etc.
Localizada
exatamente em frente da Radcliffe Camera, a University Church of St Mary
the Virgin é a principal igreja da cidade. Nos primórdios da
Universidade de Oxford, a igreja foi adotada como o primeiro edifício da
universidade e foi usada para conferências e entrega de diplomas. É muito
fácil visitar esta cidade a pé, pelo menos os principais pontos turísticos são
todos perto uns dos outros.
Apesar de
estar muito frio (-2), dentro dos edifícios podia andar-se de manga curta. E
foi num desses edifícios que acabei este fim de semana em Oxford. Falo do History
and Science Museum. Um museu pequeno, muito direcionado para os equipamentos
usados antigamente. Como curiosidade deixo uma foto de um quadro com uma
equação feita pela mão de Albert Einstein. Em 1931 Einstein foi convidado pela
Universidade de Oxford para falar sobre a sua teoria da relatividade. Deu 3
aulas e alguém se lembrou de preservar o quadro onde ele deu uma das aulas.
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