Este domingo foi mais um dia de muito sol aqui pelo país da chuva! Atenta à previsão fiz um
planeamento outdoor com algumas passagens indoors. Já tinha lido que a zona de
Greenwich era muito bonita e que tinha atrações para um dia inteiro. Mediante
essa informação, pesquisei e realmente há muita coisa para ver em Greenwich. Toda a gente já ouviu falar, pelo menos na escola, no Meridiano de
Greenwich e da hora de Greenwich. Mas, para além do Meridiano há mesmo muito com que nos ocupar por aquelas
bandas. Por ser um pouco afastada do centro de Londres, não será uma das opções
prioritárias de quem vai visitar a cidade, mas se tiverem tempo reservem pelo menos uma manhã
para se "dividirem entre o Oriente e o Ocidente" 😖 .
Comecei
a jornada na estação de Cutty Sark e não é de whisky que vou falar 😉. Assim que se sai da estação encontra-se um
barco atracado no meio do passeio, um veleiro britânico e o
único sobrevivente deste tipo de navios, usado para transportar chá para o
comércio do Império Britânico no século XIX. Para visitá-lo paga-se £12,5! Não
paguei, não entrei! Não é algo que eu quisesse meeeeesmo conhecer, portanto
poupei umas libras. Fiz um registo fotográfico do veleiro e também da estrutura
que nos leva ao FOOT TUNNEL, ou seja, um túnel pedonal que faz a passagem por baixo do Rio Tamisa, para a outra margem. Eu não desci
ao túnel, porque não queria ir para a outra banda, mas tirei uma imagem da
internet para mostrar:
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Cutty Sark |
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Cutty Sark |
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Entrada Foot Tunnel |
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| Na vista para a outra margem tínhamos um barco de cruzeiro atracado e via-se um pequeno barco de passeio a cruzar o rio.
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Depois
de ver as vistas, sigo as indicações da Universidade de Greenwich. Um lugar que, atrevo-me a dizer, apetece estudar!! Não entrei, mas o espaço exterior é de uma beleza fabulosa. Os jardins foi o que mais impressionou, talvez por estar um sol fantástico, porque se estivesse a chover não tinha vontade de rebolar naquela relva tão verdinha 😄. Virado para o rio existe um portão… fica ao vosso critério o objetivo do mesmo. Todos os edifícios
são de uma imponência respeitável. Talvez me candidate... 😛.
Só
se pode andar nos espaços exteriores. Era domingo, estava tudo fechado. Não sei
se durante a semana se pode entrar para conhecer o espaço interior, o que por
acaso teria gostado muito de fazer.
Do
outro lado da rua em frente da universidade encontra-se o Museu Marítimo
Nacional. Para quem gosta de mar, barcos, naufrágios, equipamentos náuticos e
tudo o que envolve esta área, este é o sítio perfeito para visitar. A caminho
da entrada está um monumento simbólico às 128 vítimas da Expedição ao Ártico
liderada pelo Capitão Sir John Franklin em 1845. Depois de 3 expedições bem
sucedidas, esta seria a última pois os dois navios ficariam presos no gelo.
Todos os membros morreram. Existe neste momento um filme em exibição no museu
que retrata esta tragédia, chama-se “Death in the Ice”. O museu é gratuito.
Lá
dentro há paredes com
pensamentos, há barcos em miniaturas, há
artefactos que nem imaginava existirem, há vitrais réplicas das que existiram
nos barcos, alguns até originais, há os distintivos que representavam as diferentes frotas e também os instrumentos usados para se guiarem pelas estrelas.
Não
faltam os instrumentos assustadores usados na medicina, estátuas a representar figuras importantes da época e nem faltou à chamada o nosso Vasco da Gama que descobriu o caminho marítimo para a Índia (Ásia).
Depois destas 3 visitas, estou quase no final manhã, mas ainda há muito para ver.
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