Hoje
foi um dia de “Teste à Boa Disposição”. Começar por dizer que, quando acordo e
olho para a janela não há sol. Já sabia que o tempo ia estar cinzento, mas
constatar o facto demora o bocadinho a assimilar. Ok, não está sol mas está
ótimo para andar porque a previsão é de chuviscos, nada de trovoadas! Toca a
preparar para sair de casa. Feliz e contente já convencida do dia de Não-Sol,
chego à estação: Não há Comboios!!! 😨 Caramba!! Toca a despachar ir para a
paragem de autocarro: Putney e de lá Waterloo. Tudo tranquilo, vou perder o
tempo da viagem de autocarro que demora muito mais tempo que de comboio, mas
hei-de compensar durante o dia. Chegada a Waterloo, a linha que me levava diretamente
ao British Museum, estava fechada!! 😈 Carambax2!!! Calma! Respira fundo!! Ver opções
de contornar o problema. Lá me resolvi por uma das opções possíveis, e que para
mim seria a melhor por ser a mais rápida, mas que mesmo assim me atrasou meia hora. Resumindo, saí de casa
perto das 9:00 e cheguei ao primeiro destino quase pelas 11:00. Carambax3!!!
Comecei pelo British Museum. Não se compara com o Museu de História Natural,
mas é muito interessante e para quem gosta de civilizações antigas, múmias,
faraós, hieróglifos, etc, este é um lugar a não perder quando vierem a Londres. No Museu de História Natural passei o dia inteiro, neste passei 3 horas. É gratuito e à entrada está à venda o mapa do museu, custa £2. Adquiri um e
ainda bem que o fiz, caso contrário sentir-me-ia perdida, pois tem imensas
galerias muito semelhantes.
Só
uma curiosidade em 2012 foi o terceiro museu mais visitado do mundo, com 5.575.946 visitantes.
O edifício
é lindo, e muito semelhante aos outros por onde já passei, grandes colunas em
mármore suportam a entrada que lhe dá um aspeto grandioso. O hall que nos dá as
boas-vindas é super bem iluminado (e estava um dia escuro) uma vez que o tecto
é de vidro o que dá uma grande luminosidade.
Sem
saber muito bem por onde começar, olho para a direita e vejo a sala dos
Pilgrims (peregrinos), uma sala interativa em que acedia ao wi-fi próprio e
através do telemóvel apontava para um peregrino que quisesse conhecer e ele
falava comigo. Ok, muita coisa não percebi, mas o facto de interagirmos com o
sistema é muito interessante.
Opto
por me manter no rés-do-chão e ver todas as galerias e depois ir subindo ou
descendo, sim porque no -1 também tem exposições.
A
sala seguinte para além de muitos livros, tem outros artefactos que mereceram o
meu flash, apesar de não saber muito bem o que estou a fotografar vou
disparando e depois leio a explicação, mas é demasiada informação! É tanta
coisa, que chego a uma altura em que não consigo assimilar e reter.
Na minha demanda pelo passado, passeio-me junto ao Hércules, que olha para mim como se não me visse. Contorno Zeus que se mantém imóvel à minha passagem e defronto-me com o amoroso Cupido mas, nenhum deles me dá conversa! 💔
Triste e solitária viajo para a América do Norte, à procura de novas personagens. Por aqui encontro as indumentárias e as máscaras usadas em determinados rituais. Há uma secção dedicada aos povos Aborígenes que nos mostra a sua capacidade de sobrevivência em situações bastante difíceis.
Dali dou um saltinho ao meu continente de Eleição: África. As cores, os trajes, a
vida, a cultura, a simplicidade, o afeto, a humildade, etc… tudo isso me fascina
neste continente. A imagem central é reciclagem de chapa. São centenas de pequenos rectângulos agrafados uns aos outros que dá aquele efeito de tapete. É esta imagem que se vê assim que se entra na galeria, dá a sensação que é uma manta, mas quando nos aproximamos vimos a fantástica obra de arte que ali está.
Será que continuo em África ou voo para outro continente? 😉
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