Até ao
local de encontro para o almoço ainda tinha uns 25 minutos a caminhar. Aproveitei para
ir vendo as pequenas e grandes ruas e tentar perceber como funcionava a cidade.
Deparei-me com duas coisas deveras interessantes, relacionadas com igrejas.
Uma das
igrejas que encontrei nessa caminhada, tinha sido transformada em restaurante… A
fachada não tinha sido alterada, logo à partida era uma igreja normal, preparava-me para entrar quando um turista que vinha a sair me disse: “Se quiseres almoçar podes entrar!!”, não percebi a piada e
sorri. Só depois de entrar é que entendi… entendi ainda melhor quando uma
senhora se dirige a mim com um menu!! Agradeci e saí!! Fiquei tão parva que nem
uma foto do interior tirei, só do exterior.
A outra igreja
tinha sido transformada em, imaginem… num Mercado!! Em quase todos os
lugares era proibido tirar fotos, mas lá consegui tirar uma foto de um vitral e
da banca que se encontrava por baixo. Muito estranho…
Pensava eu
não ter mais nada para me surpreender, depois de tanta igreja transformada, quando
o meu amigo me leva a almoçar num antigo… cinema!! Isso mesmo!! Fabuloso! Um
cinema antigo ainda com a sua tela pendurada sobre um bar de ponta a ponta da
parede, com vários patamares, dando para imaginá-los com as cadeiras voltadas
para o grande ecrã, só que desta vez, os patamares tinham mesas e espaços bem
agradáveis para almoçar. Que sítio fabuloso.
Como gosto
de provar as especialidades de cada lugar, não podia perder o famoso Haggis. Apesar da descrição não ser de
todo, agradável e sem saber se iria gostar, tive que experimentar.
Consiste
num bucho de carneiro recheado com vísceras ligadas com farinha e aveia. Como acompanhamento, ele
é servido com neeps and tatties, que nada mais são do que nabo e batata em
forma de puré. Achei uma delícia e a única coisa em Portugal que me lembro de
ser parecido visualmente, são os Maranhos ou as roleiras!
Depois do almoço o meu amigo voltou para o trabalho e eu, voltei para a descoberta.
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