segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Dia vinte e oito – Museu de História Natural - I! Day twenty eight – Natural History Museum - I!

Como vos disse na publicação anterior, para hoje tinha programado atividades indoor, uma vez que a previsão era de chuva. Não sou especialista em viagens, mas das que já fiz, aprendi que temos que nos adaptar às circunstâncias, algumas vezes imprevistas e não amuar ou ficar a remoer sobre os planos inicias que foram por água abaixo. É uma forma de aproveitar tudo o que podemos e ver até que ponto a nossa capacidade de adaptação funciona, mesmo que isso nos faça sair da nossa zona de conforto. Para mim, é aí que reside a diferença entre viajante e turista.
Isto para vos contar que, como normalmente faço ao domingo, pego na mochila (já abastecida para o dia) e no cartão dos transportes e abalo em direção à estação dos comboios. Quando chego, reparo que nos placards onde devia mostrar a hora do próximo comboio, não estava nada assinalado!! Algo se passa… Depois de circular uns minutos a aguardar ver se alguém chegava, resolvi tocar num botão vermelho de uma máquina que dizia “For Help”. Alguém respondeu do outro lado, perguntei se não havia comboios, responderam que não, porque a linha estava em obras!! CHIÇA 😈!! E AGORA? (pensei eu, não posso deixar de ir, tenho tudo organizado, não vou voltar para casa!!). Perguntei à senhora quais eram as opções, disse-me que tinha que apanhar um autocarro para Putney e de lá comboio para London – Waterloo. C´um caraças!!! Vamos lá à procura do autocarro para Putney. A primeira pessoa que encontrei perguntei, e lá fui eu de autocarro e depois comboio até Waterloo. Demorei o dobro do tempo, andei um pouco stressada por não saber onde apanhar o autocarro, mas cheguei a Londres pronta para dia de Cultura.  
O plano era começar por visitar o Museu de História Natural, seguindo depois para o Museu da Ciência e terminando no Museu Vitoria and Albert. São todos muito perto uns dos outros, não se perde tempo em transportes e todos gratuitos. Para um dia de chuva este é um programa perfeito, mas… mais uma vez não consegui completar o plano inicial. Comecei pelo maior, entrei às 11:00 no Museu de História Natural e só saí às 16:30, cheia de coisas na cabeça para escrever, cansada e sem vontade de entrar em mais museus. Voltei ao metro, linha azul, mudar para linha castanha Picadilly, sair em Waterloo, apanhar o comboio até Putney, apanhar autocarro até Richmond e finalmente em casa, de barriga cheia de coisas fabulosas, tinha a cabeça a mil e até me custou a adormecer com tanta coisa que me apetecia registar.
Começando então pelo Museu de História Natural, o edifício é grande mas não transmite o que está lá dentro. Parece que vamos entrar num Palácio e de repente, em vez de Príncipes e Princesas, vimos tudo o que possam imaginar, menos os Príncipes e Princesas!😊 Quem já cá esteve sabe do que falo,  e até pode ter uma perspectiva bem diferente da minha. Para quem não esteve, espero conseguir mostrar um pouco de cada Galeria e como está organizado o meu, caso queiram fazer uma visita, a qual recomendo vivamente. Estava relativamente pouca gente, uma pequena fila para controlar as malas e começa a Aventura do Museu. A entrada é imponente e acho que tirei mais de 50 fotos ao esqueleto da baleia que se encontra pendurada no teto. De todos os ângulos achava que a baleia estava diferente. O Hall é de uma criatividade soberba e começo a não ter adjetivos para descrever assim, mostro uma galeria de fotos e um vídeo dois vídeos do Hall!
      
O mapa é indispensável e é disponibilizado mediante o pagamento de 1 libra. O Museu está dividido em 4 galerias, cada uma com uma cor, laranja: cocoon e Darwin center. Azul: dinossauros, mamíferos, peixes, etc. Verde: aves, animais assustadores, fósseis, minerais, etc e a zona vermelha: tesouros da terra, vulcões, terramotos, etc. Muito rapidamente decidi começar pela zona azul, logo à esquerda do Hall, entrando na zona da Biologia Humana, uma área muito direcionada para as crianças com jogos de memória, vários simuladores, um deles em que somos um bebé dentro do ventre da mãe, espelhos que nos desfiguram, tudo muito interactivo.
Segui viagem para a secção dos mamíferos. Já sabia que a minha máquina fotográfica não é grande coisa, mas hoje tive mais uma confirmação. Quando cheguei a casa, e passei as fotos para o pc muitas delas estavam desfocadas. Para dificultar as coisas, a grande maioria dos animais está dentro de vitrines, e tirar fotos ao vidro… 😒. Das que se aproveitou vou destacar alguns dos mamíferos que mais gostei, porque se destacasse todas as que tirei, seria um blog só fotográfico. 😊

Dos pequenos mamíferos para os mamíferos gigantes e para o maior de todos: A Baleia Azul. Esta secção é espetacular e é tão estimulante quer para crianças quer para adultos. Estarmos no meio de animais de tal porte, faz-nos sentir muito pequenos e a maneira como os animais estão dispostos é de uma criatividade e originalidade excepcional. Todo o museu tem uma linha condutora muito bem orientada fazendo com que o visitante percorra todos os locais de forma a não se perder e a não perder nada, se for com calma e tempo ilimitado. Caso tenham apenas uma ou duas horas, informo que não conseguem ver nem metade. Só se fizerem jogging dentro do museu 😁. 
O video desta secção segue abaixo:


Para não cansar muito e deixar algum suspense para amanhã… ficamos por aqui e tenham muito cuidado... amanhã chegam os Dinossauros e outras criaturas estranhas 😱😲😰

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