sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Dia sessenta e três – Sozinha nos Kew! Day sixty three – Alone in the Kew!

Finalmente consegui ir ao Kew Gardens s-o-z-i-n-h-a.
Depois do dia/noite cansativos de ontem, para hoje domingo, resolvi fazer uma coisinha soft. Troquei a selva urbana pelos Jardins de Kew e passei uma manhã rodeada de muito verde, a minha cor favorita e muita tranquilidade.
Já vos disse que este jardim é enorme. Tem 4 portas de entrada. Nas duas vezes anteriores, com as meninas entramos pela Vitoria Gate, desta vez para não ter que repetir os mesmos locais para chegar aos novos, resolvi entrar pela Lion Gate.
Às 10:00 estava a entrar nos jardins e já com fila. Neste lado do jardim há menos atracões e mais espaços para andar. Assim que se entra temos a Pagoda Tower, que está em restauração, abre na primavera de 2018. Seguindo caminho vou ter à Japonese Gateway uma espécie de réplica de um templo, onde deu para fazer experiências com a máquina fotográfica.






Todas as estações do ano têm a sua beleza. O Outono faz cada árvore ter a sua própria cor e cada folha deslaçar-se da sua árvore para voar livremente até que alguém a apanhe ainda no ar. Deve ser uma espécie de ritual ou deve dar sorte, não sei o significado do “jogo” mas muita gente, principalmente com crianças, quando vinha uma brisa e trazia as folhas no ar, tentavam agarrar uma folha sem a mesma ter tocado no chão, quando alguém conseguia esse feito, havia grandes festejos.
Se calhar alguém por aí até me sabe explicar o porquê.  
Deixo alguma cor e espero que apanhem muitas folhas no ar (acho que deve ser coisa boa).


Depois de muitas fotos e uma longa caminhada chego à famosa TreeTop Walkaway que não passa de um caminho feito em Madeira, 18 metros acima do solo. É um percurso circular que vai passando pelo topo das árvores, de forma a podermos apreciar as árvores lá em cima e vermos como são diferentes. Também dá para apreciar a vista, apesar de, naquela manhã estar um pouco tapado.
É uma atracção acessível a cadeira de rodas, através de um elevador panorâmico. Para cima fui de escadas, para baixo vim no elevador.
O percurso faz-me bem e rápido. Se não fosse parar para as fotos, em 10 minutos a volta estava dada. É uma atracção muito bem pensada. Gostei muito!

Depois da descida panorâmica continuo a caminhada com o objetivo de chegar ao lago. Até lá vou passando por árvores, já poucas flores e arbustos. Cruzo-me com uma árvore com o nome científico de Ilex paraguariensis, mas normalmente conhecida por Erva-Mate. Esta explicação estava na legenda da árvore, não fui eu que de repente me tornei numa bióloga extraordinária. Mas, isto tudo para vos dizer que a árvore fez-me lembrar o Natal. Mas não é só a árvore que faz lembrar o Natal, já há muitas montras na cidade com decoração de Halloween e Natal ao mesmo tempo.  

Mais uns passos e chego a um templo…

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